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Blog Vestindo Histórias

Onde queremos chegar

  • 2 de out
  • 3 min de leitura

Sonhos, próximos passos e o futuro do Vestindo Histórias


Quando começamos o Vestindo Histórias, eu não imaginava a dimensão que ele poderia alcançar. A ideia inicial era simples e potente: levar formação em figurino para além dos grandes centros, descentralizando o acesso à cultura e valorizando talentos locais. Mas, a cada cidade, a cada grupo de alunos, a cada figurino costurado, ficou claro que estávamos criando algo maior: um movimento vivo de pertencimento, aprendizado e rede.


Hoje, olhando para trás e para frente ao mesmo tempo, vejo que o Vestindo Histórias já não é só uma oficina. É um espaço de transformação. E é a partir dessa certeza que começo a sonhar com os próximos passos.


Uma rede que cresce


O primeiro grande sonho é consolidar a Rede de Criativos que nasceu dentro do projeto. Cada participante, cada educador, cada coletivo que se conectou com a oficina faz parte dessa trama. Quero ver essa rede se fortalecer, multiplicar oportunidades, circular trabalhos entre cidades e se tornar referência não só no Paraná, mas em todo o Brasil.


Imagino um futuro em que possamos ter uma plataforma digital, viva e colaborativa, onde figurinistas possam compartilhar portfólios, trocar experiências, divulgar trabalhos e se apoiar mutuamente.


Formação continuada


A oficina é intensa e transformadora, mas sabemos que o aprendizado não termina em alguns dias. Por isso, sonhamos com novos formatos de formação continuada:


  • Encontros online periódicos para aprofundar técnicas.

  • Residências artísticas presenciais, em parceria com coletivos locais.

  • Materiais pedagógicos abertos, que qualquer pessoa possa acessar gratuitamente.


Acredito que a educação em figurino deve ser constante, acessível e prática. Quero ver o Vestindo Histórias se tornar também uma escola em movimento, que acompanha cada participante além da primeira experiência.


Publicações e registros


Outra frente que me move é a ideia de publicar. Reunir os aprendizados de cada edição em livros, catálogos ou guias digitais que possam inspirar novos projetos em todo o país.


Também sonhamos com um documentário que registre esse percurso: as cidades, os bastidores, as histórias que vestimos juntos. Esse registro audiovisual seria não só memória, mas também forma de dar visibilidade nacional a um movimento que nasceu de forma coletiva e afetiva.


Expansão e novos territórios


Até aqui, percorremos cidades do Paraná. Mas o futuro pede mais. Quero ver o projeto chegar a outros estados, dialogar com diferentes contextos culturais, atravessar fronteiras. Imagino uma caravana que costure histórias de norte a sul do país, e quem sabe até cruze para além dele, conectando figurinistas de diferentes países da América Latina.


Não se trata de “crescer por crescer”, mas de expandir com sentido, sempre respeitando cada território e valorizando o que cada comunidade tem a ensinar.


O sonho maior


No fundo, tudo se resume a um desejo simples: que o figurino seja reconhecido como linguagem, profissão e ferramenta de transformação social.


Sonho com o dia em que ninguém mais precise se perguntar se dá para viver de figurino. Sonho com jovens que se vêem como artistas a partir da oficina e encontram caminhos concretos para seguir. Sonho com uma rede tão forte que o Vestindo Histórias já não precise ser um projeto, porque será uma realidade permanente na vida cultural do país.


✂️ O futuro que queremos costurar é coletivo.


E, como toda costura, depende de muitos pontos, muitas mãos e muitos tecidos.

Seguiremos vestindo histórias… as nossas, as de cada participante, e as que ainda estão por vir.


 
 
 

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